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As Redes Sociais



As redes sociais digitais permitem que cada utilizador permaneça ligado como um individuo e personalize o seu espaço, determinando com quem irá interagir e com quem irá construir laços sociais “com base nos seus interesses, valores, afinidades e projetos (Castells, 2011, p. 109).

As pessoas apropriam-se dos espaços como o Facebook para construírem a sua identidade digital, uns privados e outros públicos, o que funciona como “uma presença do «eu» no ciberespaço” (Recuero, 2009, p. 79). Esta construção personalizada da identidade é perfeitamente visível no Facebook onde podemos gerir a nossa individualidade (colocando fotos, informações e características pessoais), que em conjunto com as interações (ex-pondo gostos, paixões, ódios e outros estados de alma), irão definir a nossa presença na rede.

Para Rheingold(2012) este individualismo em rede é um fenómeno emergente que está redefinindo a sociabilidade, cada vez mais centrada nos indivíduos e não nos grupos, famílias, etc. Dos pequenos grupos, onde todos se conheciam pessoalmente e partilhavam relações pessoais fortes, evolui-se para um individualismo em rede. São grupos grandes e dispersos onde os membros não se conhecem entre si, as relações são vagas, mas com um poder de alcance nunca antes experienciado.

O individualismo é assim a base da comunidade, “a pessoa, em vez da família ou grupo, é a unidade primária da conectividade”. A tecnologia mudou o centro da comunidade para o indivíduo.

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