Vivemos numa época em constante mudança impulsionada, em grande parte, pelo desenvolvimento dos recursos tecnológicos que temos ao nosso dispor. A emergência das tecnologias no nosso quotidiano influenciou a vida de cada um de diferentes formas. Por um lado encontramos gerações que nasceram com as tecnologias digitais e que cresceram a utilizá-las, por outro lado temos as gerações anteriores nascidos em épocas diferentes, num período considerado analógico, e que cresceram sem acesso às actuais tecnologias.
Aos primeiros chamamos de nativos digitais, nos quais constatamos uma grande avontade na utilização das actuais tecnologias, e aos segundos chamamos de imigrantes digitais, que apresentam algumas dificuldades na integração das tecnologias digitais no seu quotidiano, a par de algum receio.
A designação de «Nativo digital» e «Imigrante digital» foi introduzida por Prensky (2001), identificando os primeiros como os filhos, ou netos, dos segundos.
Embora seja uma associação que faz algum sentido pode não corresponder totalmente à realidade, porque “idade pode ser um fator menor no uso da tecnologia” (White & Cornu, 2011), como analisaremos mais à frente.
No contexto deste projecto, estas designações cruzam-se com a definição do seu público-alvo, razão suficiente para as abordarmos como mais alguma atenção.
As gerações e as TIC
