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Reflexão sobre os imigrantes digitais


Apesar das especificidades características do nativo e do imigrante, ambos são sujeitos da atual sociedade contemporânea e ambos utilizam as tecnologias digitais de acordo com as suas possibilidades, necessidades e interesses. “Enquanto o primeiro usa com muita facilidade estas ferramentas o segundo busca adaptar-se numa perspetiva colaborativa do trabalho” (Souza & Borges, 2009, p. 8) aprendendo em cooperação com os outros.

Para os nativos a internet é uma plataforma de encontro entre a oferta e a procura no mercado de bens e serviços, de encontros de amigos ou de relações amorosas. E porque não de emprego? Mas os imigrantes ainda desperdiçam muitas destas oportunidades. 

O paradigma dos visitantes e residentes digitais vem reforçar a importância da experiência e o envolvimento tecnológico dos utilizadores, colocando a ênfase na sua motivação para tal. De um lado temos os utilizadores visitantes que acedem temporariamente a sítios da web específicos para fins específicos, segundo as suas próprias necessidades, sem construírem o seu perfil nem valorizar o seu capital social. Do outro lado estão os utilizadores residentes, sempre online, em interações sociais, deixando para trás evidências da sua presença o que lhes permite construir um perfil digital e aumentar o seu capital social. 

No centro podemos encontrar a maioria dos utilizadores “por vezes, funcionando mais como visitantes, por vezes, mais como residentes, de acordo com a sua motivação”  (White & Cornu, 2011).

  As gerações e as TIC  
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