
Vivemos numa sociedade em rede, numa era de partilha e de colaboração, alicerçada no crescimento imparável da Internet, em que os seus recursos já são apenas responsáveis pela “transferência passiva de conteúdos do produtor para o recetor – são interativos por natureza” (Vieira, 2008, p. 196), originando novas dinâmicas e obrigando a à adoção de outras habilidades/competências.
Esta realidade obriga-nos a refletir sobre outros tipos de literacia, que envolvam não apenas a capacidade de ler e escrever ou efetuar cálculos, mas que tenham em conta o acesso e a capacidade de manipulação das tecnologias digitais. Verifica-se assim uma necessidade de ir “além a definição tradicional de literacia, agora demasiado estreita para conseguir capturar a complexidade das práticas reais nas sociedades contemporâneas” (Furtado, 2007, p. 106). Assim, “são necessárias novas literacias para além das (…) tradicionais” (Rebelo, 2015, p. 132).
Os modelos de literacia não são consensuais nem estáticos, encerrando em si significados diferentes conforme os autores e, principalmente, as dinâmicas tecnologias das épocas em que são aplicados. Justifica-se, então, uma abordagem aos principais aspetos relacionados com estas literacias atendendo ao contexto do presente projeto.
As Novas Literacias
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