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Emigrantes digitais


Ao contrário dos nativos, os imigrantes digitais nasceram num tempo onde as tecnologias digitais ainda não se tinham generalizado, e só tiveram contacto com elas na idade adulta. São caracterizados por Prensky (2001) como aqueles que imigraram para o universo da cultura digital e até conseguem interagir com as ferramentas tecnológicas, mas nem sempre expressam confiança nos resultados dessa utilização. Embora “as encarem como ferramentas que precisam dominar” (Souza & Borges, 2009, p. 8) ainda conservam restrições.

Segundo Prensky (2001) existem algumas pistas que podem identificar os imigrantes digitais, como por exemplo: imprimir e-mails; usar a internet como segunda fonte de pesquisa; ler o manual de um equipamento; imprimir documentos, editá-los e posteriormente realizar as alterações do mesmo no computador; enviar um e-mail e em seguida ligar para informar o envio ou receção do mesmo.

Portanto, os imigrantes deparam-se com um mundo digital do qual não se podem distanciar sobe pena de serem ostracizados. Estudos relatados por Souza, Correia, & Souza (2013) ressalvam que alguns imigrantes conseguem “acompanharam essa mudança e tiveram que se adaptar a essa nova fase, digital, virtual” (p. 3) com mais facilidades do que outros, passando a ter características e comportamentos idênticos aos dos nativos.