Os nativos digitais são os indivíduos que nasceram já depois da democratização das tecnologias digitais e, por esta razão, conseguiram incorpora-las no seu quotidiano. Utilizam a tecnologias como ferramenta útil na sua vida e nas relações sociais. Passam grande parte das suas vidas imersos na tecnologia digital, “os jogos de computadores, e-mail, a Internet, os telemóveis e as mensagens instantâneas são partes integrantes de suas vi-das” (Prensky, 2001, p. 2).
Para os nativos digitais as informações são maleáveis, controlando e reconfigurando as informações de novas formas. São considerados indivíduos criativos com grandes capacidades de interação social através das novas plataformas sociais e de realização de atividades simultâneas, não conhecendo nenhum a vida offline.
Prensky (2001) caracterizou os nativos digitais, apontando-lhe algumas das atitudes típicas, tais como: estudam, trabalham, escrevem e interagem através das tecnologias; lêem blogs e sites, assistem a vídeos na internet; conhecem pessoas online antes de se conhecerem pessoalmente; fazem downloads de músicas.
Numa sociedade digital, em que o virtual e o real coexistem, “os nativos digitais são os principais intermediadores” (Souza & Borges, 2015, p. 7) destes dois mundos, porque sabem utilizar as infinitas possibilidades da tecnologia. “Eles são os verdadeiros filhos da Era Digital” (idem) e, como tal, a evolução tecnológica encontra-se “integrada ao seu desenvolvimento psicossocial” (Souza, Correia, & & Souza, 2013, p. 9).
As gerações e as TIC
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