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Educação formal, Educação não formal, Educação informal



Uma definição simplista da trilogia educação formal, não formal e informal, associa “a educação formal ao ensino regular, a não formal a todos os processos educativos estruturados e intencionais que ocorrem fora da escola e a informal às aprendizagens realizadas em contextos de socialização (família, amigos, comunidade)” (Trilla-Bernet, 2003 apud Bruno, 2014, p. 12).

Na Tabela 1.2 apresentamos uma comparação entre estes tipos de educação tendo em conta as principais características.

Tabela 1.2 - Comparação entre educação formal, não formal e informal
(DePryck, 2006, p. 10)

Conforme testemunhou Viana (2009), estamos conscientes que as noções de aprendizagem formal, aprendizagem não formal e aprendizagem informal assumem “uma multiplicidade de definições, gerando debate em torno da sua distinção, limites e relação, por diferentes autores, de diversas áreas de investigação” (p. 35), razão pela qual estamos a fazer um enquadramento destes conceitos no contexto do projeto.

Tradicionalmente, “a educação não formal tem sido voltada para aqueles que ficam à margem dos processos educativos, por situações de vulnerabilidade ou pobreza” (Santarosa, Debora, & Schneider, 2014, p. 8). No entanto, estes autores considerando que os avanços tecnológicos têm provocado uma alteração. Perante a necessidade de aprender um determinado saber, as pessoas que antes se inscreveriam em formações, presenciais e formais, hoje optam por pesquisar na web, especialmente em vídeos, com informações sobre a temática desejada. Desta forma, a via da educação/formação formal “deixou de ser a única possibilidade para aqueles que desejavam construir conhecimentos” (idem). Algo constatado pelo mestrando ao longo da sua vida profissional.

As possibilidades de compartilhamento e de cooperação disponibilizadas pela Web 2.0 incentivam práticas de educação aberta e, a sua enorme utilização em termos globais permite vivenciarmos uma expansão exponencial dos novos tempos e espaços de aprendizagem não formal. Os REA vêm incentivar “o processo de aprendizagem formal, mas especialmente, excitam movimentos de aprendizagem não-formal (p. 8).

Segundo Seixas (2009), citado por (Viana, 2009) “na sociedade em rede, as pessoas aprendem cada vez mais de modo informal nas suas atividades pessoais e profissionais. (…) A aprendizagem informal é, cada vez mais, o verdadeiro motor do desenvolvimento do capital humano” (p. 21).